quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Música na cabeça #18 - Massive Attack

Quando, em 1991, os Massive Attack lançaram o álbum "Blue Lines", iniciava-se uma nova era na música moderna, sobretudo no que concerne à mistura entre a música electrónica com os instrumentos tradicionais. O novo movimento musical, de que fizeram parte também os Portished e Tricky, foi baptizado de trip-hop (ou "música de Bristol") que se caracterizava pela utilização de: música electrónica em ritmo lento, elementos de hip-hop (scratch, vozes, house e samples) e instrumentos convencionais (acústicos ou eléctricos). Os Massive Attack são provavelmente os melhores representantes do género, ao conseguirem misturar uma grande variedade de ambientes e sonoridades, definindo um dos poucos géneros musicais criados em décadas... Com "Protection" (1994, "Karmakoma") e sobretudo com o êxito planetário de "Mezzanine" (1998), (de que fazem parte obras-primas musicais e visuais como: "Teardrop", "Inertia Creeps" e "Angel"), a banda tornou-se um ícone dos tempos modernos! O último álbum de originais, "100th Window", data já de 2003 e acentuou a veia experimentalista da banda. A eficácia, deste tipo de música, ao vivo é por demais discutível, pelo menos do que pude assistir da actuação dos Massive Attack no Sudoeste há uns anos. Se aquando da audição de um álbum, o ouvinte consegue visualizar/imaginar algo associado ao som... O mesmo efeito não é possível de obter com um simples palco de concerto rock! Contudo, fica o tira-teimas, para quem puder, com os concertos nos próximos dias 21 e 22 de Novembro (apenas) em Lisboa no Campo Pequeno. Para os infelizes que não poderão estar presentes, fica o hino eterno "Unfinished Sympathy"...

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