Sendo Portugal um dos países menos desenvolvidos da União Europeia, com um enorme fosso social entre as classes mais e menos favorecidas, não seria de esperar tamanha celeuma com a confirmação do aumento do salário mínimo para 450 euros. Além de não ser uma novidade, visto que a medida resultou do anterior compromisso entre todas as partes (governo, sindicatos e entidades patronais), a medida parece ser o coroar lógico de um desejável esforço de convergência social, mais importante ainda no actual momento de crise mundial. Claro que a classe empresarial portuguesa não defraudou as expectativas e esteve ao seu (baixo) nível, vindo a terreiro alegar que o referido aumento é incomportável para as empresas no presente contexto de crise. O representante das PMEs (Pequenas e Médias Empresas), chegou ao cúmulo de apelar aos seus associados (vulgo, CHANTAGEM) para que estes não renovem os "contratos a termo certo" dos seus assalariados, como forma de retaliação a esta medida.

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